quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O HIPOTIREOIDISMO é mais comum do que imagina

A GLÂNDULA  TIREOIDE

A tireoide é uma glândula que fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência popularmente conhecida como "pomo-de-adão".
A tireoide produz dois hormônios muito interessante para o organismo: T3 e o T4. Esses hormônios controlam o funcionamento de diversos órgãos e, por isso, interferem diretamente em processo como crescimento, ciclo menstrual, fertilidade, sono, raciocínio, memoria, temperatura do corpo, batimento cardíacos  eliminação de líquidos, funcionamento intestinal, força muscular e controle de peso corporal.

HIPOTIREOIDISMO

Eventualmente , a tireoide pode sofrer problemas que fazem produzir hormônios em excesso (HIPERTIROIDISMO) ou em quantidades insuficientes (HIPOTIREOIDISMO) . Esses problemas são facilmente reconhecidos, porque o hipertireoidismo acelera todas as funções do corpo, enquanto o hipotiroidismo , ao contrario, deixa tudo mais lento.

Dados mundiais indicam que o hipotiroidismo atinge 11% da população, sendo 80% mulheres a partir de 35 anos. No entanto, muitos casos ficam sem diagnostico, porque os sintomas nem sempre são reconhecidos. Sem o tratamento adequado, as doenças da tireoide afetam o coração, ossos, alteram as gorduras no sangue e causam muitos danos.

HIPERTIROIDISMO:Quais são os sintomas?

- cansaço, apatia e desanimo.
- Hipersensibilidade ao frio.
- Falha na memória.
- Sono excessivo.
- Pele seca e queda de cabelos.
- Intestino preso
- Perda de apetite.
- Ganho de peso e retenção de líquidos.
- Aumento do colesterol.
- Tornozelo inchado e dores musculares.
- Diminuição do desejo sexual.

QUEM TEM MAIS CHANCES DE SOFRER HIPOTIREOIDISMO?

A doença afeta pessoas de ambos os sexos e de todas as idades. Entretanto, certos grupos são mais vulneráveis:
- Mulheres, especialmente acima dos 40 anos, em períodos pós parto.
- Pacientes em radioterapia de cabeça e pescoço.
- Usuários de lítio e amiodarona.
- Pessoas que já tiveram problemas de tireoide.
- Homens acima dos 65 anos.
- Pessoas com histórico familiar de diabetes.
- Postadores de Tireoidite de Hashimoto ou Lúpus.

QUAIS AS COMPLICAÇÕES QUE O HIPOTIROIDISMO PODE TRAZER?

Quanto o hipotiroidismo não é diagnosticada a tempo, ou quando não é tratado adequadamente, pode levar a sérias complicações. Outros órgãos são afetados, levando aos seguintes quadros:
- Insuficiência cardíaca.
- Dislipidemia.
- Coronariopatia.
- Hipertensão arterial.
- Glaucoma.
- Anemias.
- Disfunções respiratórias.
- Retardo mental.
- Surdez e deficiência no crescimento em recém-nascidos.
- Desordens gastrintestinais, neurológicas, endócrinas, metabólicas e renais.

COMO É FEITO O DIAGNOSTICO?

As disfunções tireoidianas podem sr diagnosticada com um simples exame de sengue para dosar o TSH (hormônio estimulante da tireoide). Quando o medico achar necessário, ele pode pedir também a dosagem da quantidade de hormônio tireoidiano no sangue (T3 ou T4).

Alguns recém-nascidos apresentam disfunções ou ausência da glandula: o diagnostico é feito pelo exame de rotina conhecido como "teste do pezinho".

Essas crianças devem começar o tratamento imediatamente após o diagnostico .

O TRATAMENTO É DIFÍCIL?

Ao contrario: para tratar o hipertireóidico, basta tomar um medicamento contendo o hormônio que a glândula (tireoide) não produz adequadamente. No Brasil já existem comprimidos com doses necessárias para o portador de hipotiroidismo.

O sucesso do tratamento vai depender muito de cada paciente. Tomando o medicamento diariamente e no horário certo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Endorfina, o hormônio do prazer.

Quem pratica exercícios físicos sabe bem a sensação provocada por essa substância. Bastam alguns minutos de atividade física para nosso corpo ser inundado por endorfina, um hormônio que provoca sensação de bem-estar, euforia e relaxamento.
O alívio que a malhação provoca, faz com que tenhamos vontade de praticá-la com freqüência, como qualquer outra atividade que nos dê prazer. O responsável por todo esse êxtase é o cérebro, que reage à prática de exercícios liberando o poderoso neuro-hormônio.
Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação. É o que leva ao momento de tranqüilidade e paz que os atletas encontram após as atividades físicas. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse hormônio até 72 horas após exercícios como uma maratona, por exemplo.
Por ser um "analgésico natural" leva a uma sensação de bem-estar e tranqüilidade podendo inibir o estresse. A endorfina é uma substância natural produzida pelo cérebro em resposta à atividade física, visando relaxar e preservar-nos da dor e que dá enorme prazer. Diferentemente de outras drogas, é produzida pelo próprio organismo e realmente dá prazer, despertando uma sensação de euforia, bem estar e é sinônimo de saúde.
As endorfinas melhoram a memória, o estado de espírito (bom humor); aumentam a resistência e a disposição física e mental. Além de melhorar o nosso sistema imunológico e bloquear as lesões dos vasos sanguíneos.
Quer conhecer a endorfina, o hormônio do prazer? Então mexa-se...
bem estar

quarta-feira, 6 de julho de 2011

GRAVIDEZ E ATIVIDADE FÍSICA

Médicos ressaltam os benefícios da atividade física na prevenção de doenças da gestão e uma grávida esportista fala sobre a importância da rotina de exercícios

As mulheres podem e devem fazer atividades físicas durante a gravidez. Os benefícios são muitos e há também uma grande variação nas modalidades mais recomendadas. 
A gestante pode optar, por exemplo, entre caminhada, natação, hidroginástica, alongamento, ciclismo em bicicletas estacionárias, yoga, pilates e MUSCULAÇÃO.


Quais os benefícios de uma atividade física regular para mulheres grávidas?
 "A prevenção de doenças da gestação como hipertensão arterial e diabetes gestacional, condicionamento físico para a própria gestação, o parto e pós-parto, situações que por si só representam sobrecarga para o sistema respiratório e cardiovascular.
 E ajuda a combater estados emocionais depressivos e a ansiedade", diz o médico Rubens Paulo Gonçalves Filho, Ginecologista e Obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e também colunista do ativo.com.



Dr. Rubens explica que a mulher grávida pode iniciar as atividades logo no primeiro mês e mantê-las até o nono mês, desde que não haja nenhuma contra-indicação, como doenças cardíacas, ameaça de aborto ou sangramentos vaginais.
 Há também algumas atividades não recomendadas, como esportes de alto impacto, mergulho em apneia, escaladas e ciclismo de estrada ou trilhas.


Exemplo de quem respira esporte, mesmo grávida - A professora de Pilates Adriana Martins, de 28 anos, está no último trimestre da gestação de Luisa e conta que continuou com sua rotina normal de exercícios no Rio de Janeiro, onde mora, apenas a deixou mais leve. 


"Desde criança pratico esportes como corrida, bicicleta e o Jiu-jitsu. Apesar de muitas pessoas desconhecerem esse último esporte, eu pratico há mais de 10 anos e fui elevada a faixa preta em 2007. Desde então, também dou aulas de Jiu-jitsu ao lado do meu maridoem nossa academia. 
Agora estou grávida, já estou com 7 meses, mas nem por isso deixei de me cuidar. Continuo com minha rotina normal, claro que muito mais leve. 
Porém, todos os dias eu faço minha caminhada e aula de Pilates e além de sentir o benefício durante a vida toda, sinto o benefício também na própria gravidez, pois não sinto nenhuma dor na coluna nem indisposição, continuo a trabalhar várias horas por dia com energia, me sinto motivada e estou conseguindo manter o peso. 
E quando minha filha nascer, já vou acostumá-la desde de pequena a se alimentar bem e ter uma rotina saudável", diz Adriana.



Adriana conheceu o marido praticando esporte e antes de engravidar costumava correr bastante, aliás, ela chegou a fazer a Meia Maratona do Rio grávida, embora ainda não soubesse.
 "Eu imaginei que teria que parar com os esportes, mas não é bem assim, você faz adaptações, por exemplo, eu troquei a corrida pela caminhada, e nas aulas de Jiu-jitsu faço apenas o aquecimento e alongamento", conta. 

Nos dias de muito calor no Rio, Adriana diz que troca as ruas pela esteira. De qualquer forma, ela ressalta que ela nunca passa mais que 1h30 fazendo exercícios, e descansa nos finais de semana. Adriana também lembra que é muito importante a hidratação nas atividades físicas, especialmente para as grávidas. 

"Eu aprendi a gostar do esporte. Na verdade, não adianta você fazer um plano em que vai treinar por 3 meses. Ou que você vai fazer uma dieta por um mês. O grande segredo é uma mudança comportamental no seu estilo de vida, ou seja, você não vai praticar o esporte neste mês. 
Você vai fazer esporte para sua vida toda. Você não vai fazer dieta este mês. Você vai mudar seu padrão de alimentação para toda a sua vida. No início é bem difícil, principalmente para quem não tem limites e regras na alimentação, ou não está acostumado a fazer nenhum esporte. Lembre-se de que os primeiros seis meses constituem em um período de adaptação. A partir daí, seu corpo começa a engrenar e sentir falta do exercício quando não faz", explica Adriana.



"Você deve primeiramente planejar, segundo executar e depois controlar, medindo seus resultados. Mas, isso não quer dizer que você será uma pessoa totalmente rígida. Permita-se uma leve descontração no fim de semana para relaxar, tendo como hábito voltar sempre à rotina depois", acrescenta.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Cinco motivos para não fugir da atividade física no inverno.


Você está pensado em parar de malhar ou praticar atividades físicas porque o termômetro baixou?

Basta dar uma “resfriadinha” e seus objetivos podem “ir por água a baixo”?

Saiba que todos os benefícios conquistados tanto para saúde quanto para o corpo podem ser perdidos.

Ao deixar de “malhar” por dez dias, começa a haver perda de massa muscular. O problema é causado pela interrupção da produção de enzimas responsáveis pela manutenção ou aumento dos músculos, processo relacionado à musculação.


1) Após 15 dias, a capacidade aeróbica diminui. Isso significa menos disposição para trabalhar ou estudar.

2) Como o inverno abre o apetite para alimentos mais calóricos, o treino deve ser mantido para que gordurinhas extras não apareçam.

3) A prática de exercícios regulariza funções fisiológicas, como sono e apetite, além de tornar o coração menos vulnerável a doenças. A interrupção brusca fragiliza o organismo.

4) Se a produção de endorfinas – responsáveis pela sensação de bem-estar e liberadas durante os exercícios aeróbicos – for insuficiente, você poderá se irritar mais facilmente e também ter dificuldades para dormir bem.

5) A falta de treino de musculação, prática de esportes, caminhada, corrida e alongamento deixa o corpo mais tenso, dificultando as tarefas mais fáceis do nosso dia-a-dia, como colocar a meia, calçar o tênis, pegar algo no chão ou subir escadarias.


Com tudo isso, ainda pensa em parar de se exercitar? Essa é a hora de por o corpo em movimento, logo virá o verão e você poderá desfilar mostrando o seu corpo “sarado”, e ainda por cima, um corpo muito mais saudável e bem cuidado, preparado e cheio de disposição para enfrentar as altas temperaturas e o ritmo de final de ano.

Acredite nisso. Mente sã em corpo são”, esse sim é o grande segredo de uma boa QUALIDADE DE VIDA!

Referências:

Howley, E. Manual do Instrutor de Condicionamento Físico para Saúde.

American College of Sports Medicine. Programa de Condicionamento físico da ACSM

Powers, S; Howley, E. Fisiologia do exercício aplicada ao condicionamento e ao desempenho

terça-feira, 17 de maio de 2011


CROSSFIT

é um programa de treinamento de força e condicionamento geral que proporciona a mais ampla adaptação fisiológica possível para qualquer tipo de pessoa, independente de idade ou nível físico, gerando assim uma maior otimização de todas as capacidades físicas; são elas: resistência cardio-respiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


NOVO ENDEREÇO:

AV. FRANCISCO JOSÉ LONGO, 654

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gordura abdominal interna é a mais perigosa para doenças do coração

Fonte: Diário da Saúde

Gordura visceral abdominal

As medidas usuais da circunferência da cintura e do quadril e o índice de massa corporal (IMC) podem ser indicadores do risco de desenvolver doença coronariana.

Mas um novo estudo aponta um outro indicador, bem menos conhecido: a gordura visceral abdominal.

Segundo a pesquisa, feita no Instituto do Coração (InCor) da Universidade de São Paulo (USP), a área de gordura visceral abdominal superior a 150 cm² aumenta em quase três vezes as chances de adquirir doença arterial coronariana - o normal é até 75 cm².

Doença arterial coronária

A pesquisa, cujos resultados foram publicados na revista internacional Atherosclerosis, avaliou 125 indivíduos (71 homens e 54 mulheres), com idade média de 56 anos, sem diagnóstico prévio de doença coronária.

Submetidos a exames de tomografia computadorizada, cerca 70 pacientes (56%) apresentaram medidas das áreas de gordura visceral abdominal "significativamente associadas ao diagnóstico de doença arterial coronária", de acordo com o trabalho.

Os pesquisadores também verificaram que, quando os pacientes foram submetidos a exames antropométricos e tomográficos tradicionais, os resultados não indicaram uma associação com a doença nos indivíduos com diagnóstico de doença arterial coronariana, que é caracterizada pelo bloqueio gradual das artérias coronárias.

Gordura escondida

De acordo com Luiz Francisco Rodrigues Ávila, médico assistente da Divisão de Imagem do InCor e um dos autores do estudo, uma das explicações para a não detecção da gordura visceral (que se encontra em uma estrutura mais profunda dentro da cavidade abdominal) nos exames convencionais é a falta de instrumentos para isolar o tecido adiposo subcutâneo.

"Quando realizamos a medida da cintura em um indivíduo estamos incluindo na aferição o seu tecido adiposo subcutâneo que não está relacionado com doença arterial coronariana. Por isso, medidas semelhantes da circunferência abdominal podem representar riscos metabólicos completamente diferentes por não conseguir estimar com precisão a adiposidade visceral", disse ele.

Exame de tomografia

Segundo Ávila, o exame de tomografia computadorizada ainda não faz parte do arsenal padrão de diagnóstico. "Mas, diferentemente do que se imagina, é um exame facilmente reprodutível. Um hospital que tenha tomógrafo, desde o mais simples ao mais complexo, em qualquer lugar do país, pode realizá-lo. É muito fácil de ser feito e é um fator preditivo importante para doença coronária", destacou.

Ele destaca que a tomografia é o único método pelo qual é possível - com um único corte no abdômen na altura do umbigo - identificar e medir o índice de gordura visceral. "É um exame feito apenas com um corte simples no abdômen, na altura do umbigo", disse.

Gordura perigosa

"Quando se vai ao cardiologista e se faz a medida da cintura, cerca-se o risco sem olhar dentro da artéria, considerando a gordura da parede abdominal como se fosse a mesma da visceral, mas são diferentes. A gordura visceral é muito mais perigosa do que a subcutânea", alertou.

O estudo não verificou relação direta entre obesidade e gordura visceral. "Um indivíduo pode ser obeso e não ter um índice elevado de gordura visceral. Ao se analisar a coronária desse paciente, podemos ter ausência de sintomas da doença", disse.

Segundo Ávila, duas pessoas podem ter a mesma medida de circunferência e, no exame de angiografia (método de visualização dos vasos sanguíneos), somente uma delas apresentar diagnóstico de doença arterial coronariana.

Entupimento silencioso

A doença arterial coronariana é uma das principais causas de morte em todo o mundo. Mas seus sintomas demoram para aparecer. "Até a artéria ter 70% de obstrução, geralmente não há sintomas, e os exames convencionais não apresentam alterações significativas", disse Ávila. Mas, segundo ele, cerca de 68% do infartos têm ocorrido em pessoas que apresentam placa menor que 50%.

"É uma discrepância porque só enxergamos a doença quando ela apresenta obstrução maior do que 70%, mas os pacientes têm tido infarto com placa menor do que 50%. Os exames podem estar normais em relação a outros fatores de risco, mas a pessoa pode enfartar por conta de uma placa que não é detectada nos exames", disse.

Qualidade das gorduras

Uma das questões, segundo Ávila, é tentar compreender por que a gordura que está na parede do abdômen não tem tanta importância como a que se encontra nas vísceras. "Ambas são depósitos gordurosos, mas a qualidade é diferente. A visceral é mais danosa", explicou.

"Tentamos demonstrar que existe sensibilidade e especificidade da gordura visceral que é muito maior na indicação da doença coronária do que a medida do diâmetro abdominal", disse.

Segundo Ávila, o trabalho terá prosseguimento. "Vamos acompanhar todos os pacientes que foram submetidos às análises. Queremos comparar os dados com análises bioquímicas. O objetivo é identificar outros marcadores no sangue com a gordura visceral alterada", disse.

Os outros autores do artigo são Mateus Marques, Raul Santos, José Parga, José Rocha-Filho, Luiz Quaglia e Márcio Miname.